quinta-feira, 9 de maio de 2013

Fenômeno Segunda Tela




Sabe aquela mania de estar assistindo TV e ao mesmo tempo navegando na internet? Ela não acontece só comigo ou com você, é uma tendência conhecida como “Fenômeno da Segunda Tela” e tem crescido muito.

O que entendemos hoje como Redes Sociais nada mais é do que a forma virtualizada de se praticar uma das principais necessidades do ser humano, a socialização. Abalizo-me nesta tese para explicar o crescimento do Fenômeno Segunda Tela, afinal antes das redes sociais virtuais o telespectador conversava com quem estivesse por perto, agora com as novas mídias, as opiniões sobre o que acontece na televisão são compartilhadas e discutidas com milhares de anônimos através de um fórum instantâneo.

Esse hábito de consumir TV de maneira social, compartilhando informações através das redes sociais é um fenômeno característico dessa época de conexão total através de computadores, tablets e smartphones.

Telespectadores interagem cada vez mais entre si e com a própria programação, influenciando outras pessoas a trocarem de canal, entusiasmadas por comentários. As emissoras, por sua vez, se estimulam a lançar novos produtos, dentre eles aplicativos destinados a estes consumidores e até chegam a mudar suas programações, conforme os comentários e participações oriundas das redes sociais.

As mudanças acontecem também na parte tecnológica, com o desenvolvimento de inovações e a evolução dos equipamentos eletroeletrônicos interativos. Nos tablets ou smartphones, são acessados conteúdos além dos disponíveis na TV, com a história de vida dos personagens. Isso se transforma não só em uma oferta de programas  crossmedia, como em novas formas e possibilidades de anúncios interativos.

Se as redes sociais estão mudando a forma como as pessoas se comunicam, agora é a maneira como se vê e se faz televisão. É o futuro caminhando cada vez mais próximo da tecnologia de informação.

Veja alguns números desse fenômeno da segunda tela no Brasil:

- Segundo o Instituto Ipsos Marplan, 64% dos brasileiros conectados à internet assistem à Tv ao mesmo tempo que usam tablets, smartphones e notebooks;

- Destes 29% fazem comentários online sobre os programas no momento que assistem, especialmente em redes sociais, como Twitter e Facebook, segundo Ibope Nielsen Online;

- Segundo o Ibope, 70% buscam na internet conteúdos sobre os programas que assistem;

- Enquanto 80% mudam de canal influenciados por comentários nas redes sociais;

- Segundo a Motorola, 43% dos brasileiros já usaram mídias sociais para recomendar um programa de Tv a outra pessoa.


Marcelo Carvalho

terça-feira, 7 de maio de 2013

Redes Sociais e Mercado de Trabalho


Se você esta procurando uma oportunidade no mercado de trabalho e adora interagir nas Redes Sociais veja essas dicas:

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O consumidor ganhou voz. E agora?

Antes alvo estático, de propagandas intrusivas, o consumidor ganhou voz com as redes sociais. Transformou o que era um espaço de lazer em hub de operações profissionais e comerciais. Nasceu um novo canal de comunicação que permite ao público ser o gerador de conteúdo. Ideias, pensamentos, opiniões e sentimentos são compartilhados com amigos influenciando na reputação de uma marca ou serviço.

O consumidor cada vez mais ávido por informação utiliza as redes sociais como fonte de pesquisa e autoexpressão. A comunicação digital bidirecional veio para ficar e é preciso compreender que o relacionamento, antes de qualquer coisa, acontece entre pessoas que querem experiências cada vez mais próximas, querem viver sentimentos personalizados e diferenciados, querem que seus desejos sejam ouvidos e atendidos.

Mas essa voz do consumidor que tanto assusta os empresários brasileiros, sendo a principal responsável por muitas empresas ainda não estarem nas redes sociais, não é só reclamação. Marcas que souberam ouvir o seu público obtiveram resultados significativos. Com a interação é possível conhecer a opinião sobre produtos e descobrir eventuais acidentes de percurso que maculem a imagem e a credibilidade.

Um consumidor insatisfeito pode não ligar para a central de relacionamento, nem enviar e-mail para o “fale conosco”, mas procurar a marca nas redes sociais e lá deixa seu comentário negativo, até por que descobriu que reclamações nas redes sociais são atendidas de forma mais rápida e eficiente. As redes sociais aproximaram consumidores e marcas, e hoje o público têm muito mais intimidade e força.

O número de pessoas que seguem empresas e marcas nas redes sociais vem aumentando, mas é preciso mais que tentar vender seus produtos ou serviços, é preciso criar experiência de envolvimento, de participação, de criação e de interação para conquistar e manter clientes, utilizando estes canais para estar no contexto do cotidiano das pessoas, humanizando a marca.

O consumidor ganhou voz e agora é preciso ouvir, monitorar e entender o que ele fala para criar relacionamento, que geram oportunidades diferentes e multiplicam resultados.

Marcelo Carvalho

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A queda da audiência do Twitter no Brasil

De todas as redes sociais a que mais uso é o Twitter, confesso ser fã, e por isso hoje resolvi escrever um comentário a respeito de pesquisas que saíram na mídia, ontem e hoje, sobre a queda de 24% de audiência do 'microblogging' no Brasil.

No Twitter é possível você interagir, se informar e se comunicar de forma simples e objetiva com amigos, fãs, seguidores, marcas, ídolos, enfim, uma gama enorme de contatos que te ajudam a ver o mundo com outros olhos.

Vejo muitas pessoas reclamarem da “orkutização” do Facebook, mas é graças a esse fenômeno que a rede de Marck Zuckerberg cresceu tanto no Brasil. No Facebook as imagens ganharam uma importância dantesca, afinal, a interação é muito maior com post´s que contenham imagens, e esse é um dos motivos que o “Face” não tem a minha preferência. Não gosto de ver o meu “Feed de notícias” inundado por inúmeras imagens de “Muçuns” satirizando outras personalidades.

A mesma pesquisa aponta para o crescimento do Tumblr, do Pinterest e do Instagram e trás opiniões que essas redes crescem porque nelas é possível postar mais fotos e escrever menos, indica ainda que esse é o comportamento do brasileiro “que gosta de ver fotos, conversar e interagir com outros usuários. “

No Twitter também é possível postar fotos, só que essas não aparecem da mesma forma que o Facebook na Time Line, e interagir. No micro blog as pessoas são mais críticas, não gostam de quem twitta conversa e dão retweets em elogios. Os usuários costumam usar o unfollow com muita frequência. Ter seguidores e mante-los é muito mais difícil.

Eu uso o Twitter para acompanhar notícias dos segmentos que tenho interesse, para seguir pessoas que considero influentes e com elas interajo como nunca foi possível de nenhuma outra forma antes. Uso também para reclamar e lá minha reclamação é ouvida e respondida de forma rápida e eficiente, enfim considero o Twitter muito mais inteligente.

Não bastasse o que citei acima é preciso estar atento ao fato que o Twitter vem fechando o cerco a outras redes sociais que o cercam, assim já o fez com Tumblr e LinkedIn.

A pergunta que deixo aqui é: Será que a queda da audiência do Twitter, no Brasil, não é por nossa dificuldade de nos comunicarmos em 140 caracteres?

Marcelo Carvalho

fontes:
http://www1.folha.uol.com.br/tec/1147755-twitter-perde-24-de-audiencia-em-um-ano-no-brasil.shtml
http://oglobo.globo.com/tecnologia/queda-no-numero-de-acessos-ao-twitter-no-brasil-ultrapassa-os-24-5976950

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Use as redes sociais para conversar com marcas e empresas

Dias desses um amigo estava muito indignado com uma determinada marca, primeiro porque o produto apresentou defeito dias após a compra e segundo por tentar contato com a empresa e não conseguir nenhum retorno.

Nós consumidores já sabemos que ao ligar para o 0800 iremos ficar longos minutos no telefone e dificilmente teremos a solução do problema, se mandarmos e-mail vamos receber aquela resposta padrão: “obrigado por entrar em contato, estaremos encaminhando seu e-mail para a área responsável e em breve retornaremos”.

Sugestionei a este amigo que usasse as redes sociais para reclamar, que procurasse pela marca no Twitter e no Facebook e encaminhasse sua reclamação.

Minha sugestão é baseada na matéria que foi publicada pela “Folha” que apresentou o seguinte tempo médio de resposta pelas redes sociais e nos canais tradicionais:

-Twitter: resposta entre 5 min. e 2 horas; resolução do problema em até24h;

- Facebook: resposta entre 30 min e 6 horas; resolução em até 24h;

- Chat: resposta em até 5 dias úteis; resolução em mais de 5 dias úteis;

- 0800: resposta em até 5 dias úteis; resolução em mais de 5 dias úteis;

- Procon: resposta em até 1 mês; sem prazo para resolução.

Quem reclama pelo Twitter tem resposta até 8,4 mil vezes mais rápida do que pelo Procon. Pelo Facebook, até 1,4 mil – segundo a pesquisa da Folha.

Eu acrescentaria a listagem acima, o site www.reclameaqui.com.br que funciona muito bem para quem quer reclamar, e também para quem quiser pesquisar a qualidade de determinada marca, produto ou serviço.

E a explicação é simples: Empresas não querem ter sua imagem arranhada. Se você ligar no 0800, só você, o atendente e a empresa saberão. Se ligar no Procon este também saberá e vai te incluir nas estatísticas, mas nas redes sociais a reclamação se espalha entre amigos e estranhos. E as empresas saem correndo para resolver o problema para não correrem riscos de perderem os clientes.

A mesma pesquisa considerou o Twitter como o melhor canal para reclamação, foi através dele que os consumidores com problemas conseguiram as repostas mais ágeis, assim como soluções.

Empresas que prestam atenção ao que o consumidor fala, monitoram de forma eficaz o que delas é dito e também dos concorrentes; por isso é cada vez mais rápido obter uma resposta na internet.

O consumidor tem em suas mãos uma poderosa ferramenta para expressar seu amor ou ódio, as redes sociais. Para as empresas é infinitamente negativo ter ser nome associado a produtos de qualidade negativa ou duvidosa.

As redes sociais são usadas por muitas empresas como forma de marketing e divulgação, mas através do monitoramento muitas já utilizam estes canais para se aproximar do cliente, surge aí o novo SAC e o CRM Social.

No Brasil o número de usuários das redes sociais a cada dia aumenta mais, desta forma o fluxo tente a aumentar, gerando ainda mais necessidade das empresas em prestar atenção no que nós consumidores estamos falando sobre elas.

Eu aconselho aos consumidores que usem cada vez mais estes novos canais de comunicação, não só para reclamar, mas também para elogiar. Já as empresas, precisam monitorar cada vez mais a nossa conversa sobre o que gostamos, como e o que consumimos.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Por que o “Sobrinho” não?

É cada vez maior o uso das mídias sociais, pelas empresas, como forma de interação com o consumidor e muitas têm usado esse canal para potencializar os negócios, afinal as redes virtuais são portas abertas para as empresas divulgarem produtos, serviços e se comunicarem direto com o consumidor final.

Mas as mídias sociais não devem servir apenas para divulgação de produtos e serviços ou promoções para se obter mais e mais likes ou seguidores. Social Media é mais que pensar em likes, fãs e seguidores. Trata-se da busca incessante pela fidelização deste novo consumidor que não apenas recebe informação, mas também interage, influencia, opina, propaga e desenvolve conteúdo.

E será que o sobrinho que tem centenas de amigos no Facebook, o mesmo número de contatos no Linkedin, mais de mil seguidores no Twitter pode ser o responsável por gerenciar a presença de uma empresa nas mídias sociais?

A presença de uma empresa nas mídias sociais não se limita a ter perfis criados em todas as redes sociais. É mais que twittar ou estar conectado 24 horas por dia, é preciso saber utilizar as ferramentas de forma estratégica. Essa responsabilidade não pode ser de um garoto só porque ele utiliza com certa facilidade contas no Twitter e no Facebook. A fim de gerenciar contas nas mais variadas redes sociais, as empresas precisam de um profissional multidisciplinar e qualificado, dependendo do seu tamanho e da atuação nas mídias sociais, de mais de um profissional.

Será que o sobrinho além de criar os perfis nas redes sociais é capaz de cuidar do planejamento estratégico da empresa nas mídias sociais, de produzir conteúdo relevante, além de cuidar do relacionamento com os clientes e demais usuários e monitorar tudo que acontece de interessante no meio?

O sobrinho pode ser um bom hard user, mas não necessariamente será capaz de saber usar as mídias sociais para engajamento e construção de uma marca. Pense nisso!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

A superexposição dos atletas nas redes sociais

Considero a presença dos atletas nas redes e mídias sociais uma iniciativa excelente para eles e para seus patrocinadores, uma vez que os aproxima de seus fãs, admiradores e público em geral, mas essa interação precisa ser bem administrada para não ocasionar desgastes ou problemas ainda maiores.

Com as Olimpíadas acontecendo ao vivo nas redes sociais começam a aparecer os problemas no Brasil e fora dele. Primeiro foi a atleta Australiana que foi advertida e perdeu o patrocinados por tuíte homofóbico, depois a expulsão da atleta grega da delegação da Grécia por conta de seus tuítes racistas, e hoje o acontecimento foi o bate boca da atleta brasileira Rafaela Silva com internautas no Twitter.

Mas e a solução para isso? Será que contar com um analista de redes sociais ou uma agência de marketing esportivo é solução? Ou simplesmente não estarem nas redes sociais?

Eu particularmente não acredito que um analista ou uma agência sejam a solução. Uma vez que temos inúmeros atletas de futebol com contas gerenciadas que volta e meia cometem excessos, discutem com torcedores, imprensa ou desabafam com extrema imprudência.

Faço votos que os atletas não abandonem as redes sociais ou interajam somente através de post “formais”. E aconselho que busquem auxilio com analistas ou agências, mas que não abandonem o modo espontâneo e informal de interação. Mas e as crises? Aqui o conselho é o mesmo para qualquer cidadão, seja ele uma figura publica ou não, no momento de indignação, onde o sentimento esta a flor da pele, escreva, mas não publique. Respire, respire novamente e saiba que um post com pedido de desculpa não vai amainar a crise e também não valerá a desculpa que quem tuítou foi um primo.